Última atualização em 23 de Setembro de 2021 às 15:30
O Geocities.com foi a primeira grande “rede social” que permitia a qualquer pessoa criar o seu website e difundir informação através da Internet. Foi criado em 1994, adquirido pela Yahoo! em 1999 e encerrado em 2009.
Dada a relevância histórica do Geocities, o Arquivo.pt também integrou os seus conteúdos que prevaleceram até aos dias de hoje.
Agora, qualquer pessoa pode facilmente explorar os conteúdos históricos do Geocities utilizando as ferramentas inovadoras de pesquisa disponibilizadas pelo Arquivo.pt como a pesquisa de páginas, pesquisa de imagens ou via API.
Com esta iniciativa, o Arquivo.pt pretende contribuir para o surgimento de estudos inovadores em áreas como Artes, Humanidades ou Sociologia (ver sumário do projecto).
A coleção especial de páginas Web acerca das Eleições Europeias de 2019 está disponível para pesquisa no Arquivo.pt.
Para compilar esta coleção, foram identificadas páginas escritas em 24 línguas europeias, através de pesquisas automáticas no motor de busca Bing e sugestões oriundas de 17 países europeus.
Convidam-se todos os cidadãos, especialmente os investigadores, a explorarem os conteúdos da Web do passado e a incluí-los nos seus trabalhos através deste serviço criado especialmente para pesquisar a coleção multi-lingue Eleições Europeias de 2019: https://arquivo.pt/ee2019
Vídeo “A transnational and cross-lingual crawl of the European Parliamentary Elections 2019”
A transnational and cross-lingual crawl of the European Parliamentary Elections 2019, Ivo Branco, IIPC Web Archiving Conference and RESAW 2021 (slides)
Última atualização em 6 de Agosto de 2024 às 13:12
Bem vindo aos Cafés com o Arquivo.pt
Semanalmente, o Arquivo.pt abre uma sessão on line para tratar um tópico relacionado com a Web e sua preservação.
Venha ouvir os convidados e converse directamente com a equipa do Arquivo.pt para saber como tirar maior partido do serviço e concorrer ao Prémio Arquivo.pt.
Sessões realizadas durante a 1ª temporada
1ª sessão – 27 de março – Preservação de websites: Faça você mesmo!
Nesta sessão foi apresentado pelo curador digital, Ricardo Basílio, um tutorial de gravação de páginas Web num formato normalizado, utilizando o Webrecorder. Usando esta ferramenta disponível gratuitamente no projeto Rhizome, qualquer pessoa pode gravar páginas Web e assim preservar o seu conteúdo tal como estava num determinado momento.
A App meuParlamento.pt foi a vencedora do Prémio Arquivo.pt 2019 e permite simular uma votação sobre legislação que passou pela Assembleia da República. Muitos conteúdos encontram-se em páginas Web preservadas pelo Arquivo.pt. O assunto principal é pois a questão da cidadania que, neste caso, pode beneficiar da tecnologia para ser dinamizada. A apresentação de Nuno Moniz, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, contou também com a presença dos outros dois autores, Arian Pasquali e Tomás Amaro. Seguiu-se um espaço de perguntas relacionadas com esta aplicação e com o desenvolvimento de trabalhos a partir do Arquivo.pt.
3ª sessão – 17 de abril – Prémio Arquivo.pt 2020 e novidades
De regresso, após interrupção da Páscoa, a 3ª sessão do Arquivo.pt foi dedicada ao esclarecimento de questões acerca do Prémio Arquivo.pt 2020 e às novidades. O lançamento da nova interface do Arquivo.pt, denominada Webapp release, foi a grande novidade dada em primeira mão. Daniel Gomes, Gestor do Arquivo.pt, deu a conhecer aos participantes a interface única para desktop e para dispositivos móveis.
A aplicação Revisionista -Des-cobre as notícias, da autoria de Flávio Martins (NOVA-LINCS) e André Mourão (NOVA-LINCS e Arquivo.pt), foi 2ª classificada do Prémio Arquivo.pt 2019. Esta ferramenta utiliza o Arquivo.pt para mostrar as versões das notícias dos jornais no seu processo de publicação. Falou-se da utilidade da tecnologia para reforçar a confiança dos cidadãos nos meios de comunicação social.
5ª sessão – 30 de abril – Discursos públicos sobre violência em privado
Violência doméstica foi o tema desta sessão, que teve por convidada a Zélia Teixeira, Psicóloga e Professora da Universidade Fernando Pessoa. O seu estudo, que baseado em páginas preservadas pelo Arquivo.pt, foi o 3º classsificado do Prémio Arquivo.pt 2019.
6ª sessão – 8 de maio – API do Arquivo.pt – Como processar informação em larga escala?
A API do Arquivo.pt (Application Programming Interface) explicada por André Mourão, Engenheiro I&D do Arquivo.pt, a partir de exemplos concretos, foi a matéria desta sessão. Não é necessário ser informático para compreender as potencialidades desta interface e, a partir daí, construir projetos derivados do Arquivo.pt para a sua instituição ou para a sociedade, em geral.
7ª sessão – 15 de maio – Arquivar um website: Faça você mesmo!
Webrecorder e Browsertrix são duas ferramentas úteis para a recolha de websites localmente e em pequena escala. O Webrecorder é de utilização simples e intuitiva, adequada para um pequeno número de páginas selecionadas. O Browsertrix exige alguns conhecimentos técnicos, mas depois de implementado permite fazer recolhas de um site inteiro ou de listas de páginas. A partir das demonstrações o curador digital do Arquivo.pt, Ricardo Basílio, incentivou a comunidade a experimentá-los e a cuidar da preservação dos seus websites.
8ª sessão – 22 de maio – A história dos videojogos na Web portuguesa
A 8ª sessão foi dedicada ao tema fascinante dos videojogos, apresentada pelo Web developer Miguel Costa. Quem sabe qual foi o primeiro videojogo português? Quem foram as figuras-chave na evolução dos videojogos no contexto nacional? Será que o Arquivo.pt guardou jogos antigos? Essas e outras questões foram tratadas e partilhadas nesta sessão.
9ª sessão – 29 de maio – O Straight Edge na área metropolitana de Lisboa
Nesta sessão conhecemos mais de perto o Straight Edge e a sua presença no meio punk/hardcore da área metropolitana de Lisboa na década de 90. Diogo Duarte, antropólogo e investigador do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, falou sobre o seu trabalho dedicado ao tema e sobre a importância do Arquivo.pt para estudar este movimento e outras expressões da cultura popular.
Saúde e Internet foi o tema que nos trouxe Rita Espanha, docente e investigadora do ISCTE-IUL e CIES e especialista na área das tecnologias da Comunicação em Saúde. A Internet tornou-se o meio privilegiado onde os cidadãos procuram informação e constroiem o seu próprio saber em todas as áreas da sua vida, entre elas a saúde. Os organismos do Estado por sua vez desenvolveram serviços que usam a Internet. De fora fica parte da população que não acompanhou esta mudança. A outra parte da população que tem facilidade em aceder à informação nem sempre tem o sentido crítico para avaliar a informção e usá-la em seu benefício. Todas estas questões se tornaram mais evidentes durante o recente período de pandemia.
11ª sessão – 19 de junho – Criação e gestão de websites preserváveis
O seu site é preservável? Esta foi a questão principal desta sessão, dedicada à preservabilidade dos conteúdos publicados na Web. A equipa do Arquivo.pt, através do curador digital e do engenheiro de crawling, apresentou um conjunto de recomendações a ter em conta na criação e desenvolvimento de sites para assegurar, tanto quanto possível, a sua preservação.
Conta-me Histórias é um serviço que cria narrativas temporais, a partir dos conteúdos preservados pelo Arquivo.pt. Esta aplicação foi vencedora do Prémio Arquivo.pt 2018. Ricardo Campos (Instituto Politécnico de Tomar e INESC TEC) falou-nos do desenvolvimento do serviço e das novas histórias que o Conta-me Histórias tem para contar.
Os investigadores das áreas de NLP (Natural Language Processing) encontram nesta sessão um excelente caso de uso explicado em pormenor pelo seu autor. Miguel Won, investigador do INESC-ID, falou da importância das seções de opinião dos órgãos de comunicação. Como lêem os comentadores os acontecimentos e de que modo isso reflecte o seu posicionamento político? A partir desta questão, desenvolveu a aplicação Web Arquivo de Opinião, premiada em 2018, a qual apresenta um histórico das colunas de opinião de jornais portugueses, a partir das páginas do Arquivo.pt. Nesta sessão ficámos a saber as novidades do projeto que agora passou a recolher também páginas de redes sociais.
14ª sessão – 10 de julho – Museu do Web design português
Sandra Antunes, Professora na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV), foi a ilustre convidada da 14ª sessão do Café com o Arquivo.pt. Abordou a questão da criação de espaços virtuais para a memória do Web design e mostrar a importância de um museu para colmatar lacunas nas áreas da preservação, exposição e história do Web design português.
O Arquivo.pt associou-se a esta iniciativa e, tal como em 2017 e 2018, ofereceu uma das suas formações gratuitas acerca de Preservação da Web. O objetivo foi maximizar a produtividade dos seus utilizadores na exploração do serviço e transmitir boas práticas sobre a preservação da Web.
No primeiro dia deste evento anual, o Arquivo.pt desenvolveu uma sessão de formação em 4 partes:
A Memória da Web: um Património esquecido?, por Daniel Gomes;
Preservação de sítios Web institucionais, por Ricardo Basílio;
Acesso automático ao Arquivo.pt (APIs), por Fernando Melo;
Recomendações para publicar informação na Web, por Daniel Bicho.
Os participantes ficaram a conhecer o serviço de preservação da Web oferecido à comunidade para fins de investigação e salvaguarda do património digital e a saber como podem ajudar a preservar a Web.
Para além das Jornadas, a equipa do Arquivo.pt fez ainda duas apresentações em contexto de aula. A primeira, a alunos e docentes do curso de Informática – Redes e Multimédia da Universidade dos Açores e, a segunda, a duas turmas da Escola Secundária das Laranjeiras, em Ponta Delgada.
Para agendar uma sessão de formação com o Arquivo.pt, contacte-nos.
A abertura da exposição contou com uma ação de formação pela equipe do Arquivo.pt.
A Biblioteca da FCT – Caparica fica no Campus de Caparica e mais informações podem ser obtidas através do telefone 212 94 78 29.
A exposição é itinerante e está prevista para outras instituições nos próximos meses. Caso queira levá-la para sua cidade ou instituição entre em contato com o Arquivo.pt.
O evento destina-se a professores, alunos, investigadores e responsáveis por serviços em instituições do Ensino Superior.
Sessões Arquivo.pt no dia 6 de maio, 14h30-18h00
14h30 – A Memória da Web: um Património esquecido?, Daniel Gomes 15h15 – Preservação de sítios Web institucionais, Ricardo Basílio
16h00 – Intervalo
16h30 – Recomendações para publicar informação na Web, Daniel Bicho 17h15 – Acesso automático ao Arquivo.pt (APIs), Fernando Melo 17h45 – Uma palavra do nosso patrocinador Huawei, Henrique Oliveira 18h00 – Fim
O evento inclui também um jantar açoreano no dia 7 de maio.
Última atualização em 15 de Julho de 2022 às 13:22
Com o tema “Os Oceanos, Um Património para o Futuro”, acontecia, em 1998, a EXPO’98.
Considerado um marco para Lisboa e para Portugal, o evento atraiu, de 2 de maio a 30 de setembro de 1998, cerca de 11 milhões de visitantes. A EXPO’98 também teve como propósito destacar os 500 anos dos Descobrimentos Portugueses.
Foi um projeto estratégico para o país e culminou na regeneração de uma área de cerca de 340 hectares na parte oriental da cidade, junto ao Rio Tejo.
Contou com a participação de 146 países e 14 organizações internacionais.
Site da EXPO’98 foi preservado pelo Arquivo.pt
Porém, como no mundo digital muito da informação se perde após pouco tempo, somente com o Arquivo.pt pode-se ainda navegar pela página da EXPO’98, servindo como base histórica e de pesquisa sobre o evento.
Um momento que o Arquivo.pt guarda, para que a memória daqueles dias não se perca e para que futuras gerações possam pesquisar sobre o seu impacto na vida de todos os portugueses.