Última atualização em 12 de Outubro de 2020 às 11:37
O Arquivo.pt lançou uma nova versão do seu serviço no dia 15 de abril de 2020 denominada WebApp.
O objetivo desta versão foi uniformizar a experiência de utilização entre diferentes dispositivos e reduzir custos de manutenção através da remoção de componentes com funções redundantes.
Esta nova versão tem como principal novidade a junção das interfaces desktop e móvel numa única interface de utilização.
A antiga versão desktop foi desactivada e a versão móvel evoluiu para funcionar em vários tipos de dispositivo e tamanhos de ecrã.
Última atualização em 6 de Agosto de 2024 às 14:41
No ano em que o Público comemora o 30º aniversário, o Arquivo.pt leva-nos a visitar páginas Web da versão eletrónica do jornal, através de uma Viagem no tempo.
Ao percorrer as páginas, acede-se a páginas da história recente, as quais mantém o aspeto e as funcionalidades que tinham na altura em que foram publicadas.
A seleção das páginas foi feita pelo Público, em colaboração com o Arquivo.pt que tratou da sua edição e apresentação na forma de uma linha temporal.
Na edição de 2020 do Prémio Arquivo.pt, o Público atribuirá uma Menção Honrosa aos trabalhos baseados nas versões preservadas pelo Arquivo.pt.
Última atualização em 6 de Agosto de 2024 às 13:12
Bem vindo aos Cafés com o Arquivo.pt
Semanalmente, o Arquivo.pt abre uma sessão on line para tratar um tópico relacionado com a Web e sua preservação.
Venha ouvir os convidados e converse directamente com a equipa do Arquivo.pt para saber como tirar maior partido do serviço e concorrer ao Prémio Arquivo.pt.
Sessões realizadas durante a 1ª temporada
1ª sessão – 27 de março – Preservação de websites: Faça você mesmo!
Nesta sessão foi apresentado pelo curador digital, Ricardo Basílio, um tutorial de gravação de páginas Web num formato normalizado, utilizando o Webrecorder. Usando esta ferramenta disponível gratuitamente no projeto Rhizome, qualquer pessoa pode gravar páginas Web e assim preservar o seu conteúdo tal como estava num determinado momento.
A App meuParlamento.pt foi a vencedora do Prémio Arquivo.pt 2019 e permite simular uma votação sobre legislação que passou pela Assembleia da República. Muitos conteúdos encontram-se em páginas Web preservadas pelo Arquivo.pt. O assunto principal é pois a questão da cidadania que, neste caso, pode beneficiar da tecnologia para ser dinamizada. A apresentação de Nuno Moniz, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, contou também com a presença dos outros dois autores, Arian Pasquali e Tomás Amaro. Seguiu-se um espaço de perguntas relacionadas com esta aplicação e com o desenvolvimento de trabalhos a partir do Arquivo.pt.
3ª sessão – 17 de abril – Prémio Arquivo.pt 2020 e novidades
De regresso, após interrupção da Páscoa, a 3ª sessão do Arquivo.pt foi dedicada ao esclarecimento de questões acerca do Prémio Arquivo.pt 2020 e às novidades. O lançamento da nova interface do Arquivo.pt, denominada Webapp release, foi a grande novidade dada em primeira mão. Daniel Gomes, Gestor do Arquivo.pt, deu a conhecer aos participantes a interface única para desktop e para dispositivos móveis.
A aplicação Revisionista -Des-cobre as notícias, da autoria de Flávio Martins (NOVA-LINCS) e André Mourão (NOVA-LINCS e Arquivo.pt), foi 2ª classificada do Prémio Arquivo.pt 2019. Esta ferramenta utiliza o Arquivo.pt para mostrar as versões das notícias dos jornais no seu processo de publicação. Falou-se da utilidade da tecnologia para reforçar a confiança dos cidadãos nos meios de comunicação social.
5ª sessão – 30 de abril – Discursos públicos sobre violência em privado
Violência doméstica foi o tema desta sessão, que teve por convidada a Zélia Teixeira, Psicóloga e Professora da Universidade Fernando Pessoa. O seu estudo, que baseado em páginas preservadas pelo Arquivo.pt, foi o 3º classsificado do Prémio Arquivo.pt 2019.
6ª sessão – 8 de maio – API do Arquivo.pt – Como processar informação em larga escala?
A API do Arquivo.pt (Application Programming Interface) explicada por André Mourão, Engenheiro I&D do Arquivo.pt, a partir de exemplos concretos, foi a matéria desta sessão. Não é necessário ser informático para compreender as potencialidades desta interface e, a partir daí, construir projetos derivados do Arquivo.pt para a sua instituição ou para a sociedade, em geral.
7ª sessão – 15 de maio – Arquivar um website: Faça você mesmo!
Webrecorder e Browsertrix são duas ferramentas úteis para a recolha de websites localmente e em pequena escala. O Webrecorder é de utilização simples e intuitiva, adequada para um pequeno número de páginas selecionadas. O Browsertrix exige alguns conhecimentos técnicos, mas depois de implementado permite fazer recolhas de um site inteiro ou de listas de páginas. A partir das demonstrações o curador digital do Arquivo.pt, Ricardo Basílio, incentivou a comunidade a experimentá-los e a cuidar da preservação dos seus websites.
8ª sessão – 22 de maio – A história dos videojogos na Web portuguesa
A 8ª sessão foi dedicada ao tema fascinante dos videojogos, apresentada pelo Web developer Miguel Costa. Quem sabe qual foi o primeiro videojogo português? Quem foram as figuras-chave na evolução dos videojogos no contexto nacional? Será que o Arquivo.pt guardou jogos antigos? Essas e outras questões foram tratadas e partilhadas nesta sessão.
9ª sessão – 29 de maio – O Straight Edge na área metropolitana de Lisboa
Nesta sessão conhecemos mais de perto o Straight Edge e a sua presença no meio punk/hardcore da área metropolitana de Lisboa na década de 90. Diogo Duarte, antropólogo e investigador do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, falou sobre o seu trabalho dedicado ao tema e sobre a importância do Arquivo.pt para estudar este movimento e outras expressões da cultura popular.
Saúde e Internet foi o tema que nos trouxe Rita Espanha, docente e investigadora do ISCTE-IUL e CIES e especialista na área das tecnologias da Comunicação em Saúde. A Internet tornou-se o meio privilegiado onde os cidadãos procuram informação e constroiem o seu próprio saber em todas as áreas da sua vida, entre elas a saúde. Os organismos do Estado por sua vez desenvolveram serviços que usam a Internet. De fora fica parte da população que não acompanhou esta mudança. A outra parte da população que tem facilidade em aceder à informação nem sempre tem o sentido crítico para avaliar a informção e usá-la em seu benefício. Todas estas questões se tornaram mais evidentes durante o recente período de pandemia.
11ª sessão – 19 de junho – Criação e gestão de websites preserváveis
O seu site é preservável? Esta foi a questão principal desta sessão, dedicada à preservabilidade dos conteúdos publicados na Web. A equipa do Arquivo.pt, através do curador digital e do engenheiro de crawling, apresentou um conjunto de recomendações a ter em conta na criação e desenvolvimento de sites para assegurar, tanto quanto possível, a sua preservação.
Conta-me Histórias é um serviço que cria narrativas temporais, a partir dos conteúdos preservados pelo Arquivo.pt. Esta aplicação foi vencedora do Prémio Arquivo.pt 2018. Ricardo Campos (Instituto Politécnico de Tomar e INESC TEC) falou-nos do desenvolvimento do serviço e das novas histórias que o Conta-me Histórias tem para contar.
Os investigadores das áreas de NLP (Natural Language Processing) encontram nesta sessão um excelente caso de uso explicado em pormenor pelo seu autor. Miguel Won, investigador do INESC-ID, falou da importância das seções de opinião dos órgãos de comunicação. Como lêem os comentadores os acontecimentos e de que modo isso reflecte o seu posicionamento político? A partir desta questão, desenvolveu a aplicação Web Arquivo de Opinião, premiada em 2018, a qual apresenta um histórico das colunas de opinião de jornais portugueses, a partir das páginas do Arquivo.pt. Nesta sessão ficámos a saber as novidades do projeto que agora passou a recolher também páginas de redes sociais.
14ª sessão – 10 de julho – Museu do Web design português
Sandra Antunes, Professora na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV), foi a ilustre convidada da 14ª sessão do Café com o Arquivo.pt. Abordou a questão da criação de espaços virtuais para a memória do Web design e mostrar a importância de um museu para colmatar lacunas nas áreas da preservação, exposição e história do Web design português.
Está patente na Biblioteca da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), até 30 de abril, a exposição do Arquivo.pt.
Oito cartazes com páginas Web antigas convidam alunos, investigadores e professores a explorarem conteúdos preservados pelo Arquivo.pt para utilizarem nos seus trabalhos e concorrem ao Prémio Arquivo.pt 2020. Além da exposição, vai haver sessão de formação aberta à comunidade, 12 de março das 16h30 às 18h00, na sala 1.3.15.
Esta exposição tem vindo a percorrer várias instituições do Ensino Superior, mas no caso da FCUL trata-se de um regresso às origens.
O Arquivo.pt, por sua vez, foi lançado oficialmente na FCCN em novembro de 2007, destinado recolher e a preservar conteúdos da Web portuguesa e utilizando tecnologias específicas, semelhantes às do Internet Archive.
Três investigadores da FCUL integraram a equipa que desenvolveu o serviço do Arquivo.pt nos primeiros anos. Em 2010, apresentaram um protótipo do serviço de pesquisa e acesso, um “Google para o passado”, inovador no contexto dos arquivos da Web.
Memorial do Arquivo.pt é o mais recente serviço, criado para as instituições que querem manter acessíveis os sites antigos, mesmo depois de os desligarem nos seus servidores. Aceda, por exemplo, ao site do projecto Minema, terminado há anos, e veja como funciona este serviço.
Última atualização em 6 de Agosto de 2024 às 17:26
No dia 16 de janeiro realizou-se a cerimónia de lançamento da edição de 2020 do Prémio Arquivo.pt no auditório do Jornal Público em Lisboa.
O evento contou com as intervenções do Diretor do Público Manuel Carvalho, da Presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia Helena Pereira e do gestor do Arquivo.pt Daniel Gomes.
A visita à redação que se seguiu levou os participantes a conhecerem o ambiente de produção de conteúdos do jornal.
Na edição de 2020 do Prémio Arquivo.pt, o Público, atribui uma Menção Honrosa a trabalhos baseados nos conteúdos do jornal, apoiando desta forma a investigação sobre conteúdos publicados na Web ao longo do últimos 20 anos.