O Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, irá fazer a entrega na sessão plenária “Novas fronteiras da era digital na Europa e no Mundo”, que decorre no dia 3 de julho, pelas 17h30. O 1.º prémio tem o valor de 10 000 euros, o 2.º de 3 000 euros e o 3.º de 2 000 euros.
A primeira edição dos Prémios Arquivo.pt, cujo concurso terminou a 4 de maio, recebeu 27 propostas de projetos em áreas como: imprensa, tecnologias, informática, turismo, economia, património cultural e histórico. Estes prémios têm como objetivo distinguir trabalhos originais e inovadores, que demonstrem a utilidade do serviço Arquivo.pt e a importância de preservar e utilizar a informação publicada na web.
No passado mês de abril decorreu em Braga no INL International Iberian Nanotechnology Laboratory, a 9ª edição das Jornadas de Computação Científica.
No evento, a Srª Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, falou também sobre o Futuro Digital
A equipa do Arquivo.pt e alguns convidados tiveram a oportunidade de apresentar as funcionalidades e as aplicações práticas em investigação que o Arquivo.pt proporciona.
No dia 23 de Fevereiro de 2018 o Arquivo.pt lançou uma nova versão denominada Zeus.
Esta nova versão inclui uma nova interface de programação (Arquivo.pt API) e melhorias nas interfaces de utilização para telemóveis.
Arquivo.pt API: a API oficial
A nova interface de programação de aplicações, denominada Arquivo.pt API, permite pesquisar e aceder a informação preservada de forma automática.
O objetivo desta nova API foi agregar funções e informações que eram fornecidas através das diversas APIs desenvolvidas anteriormente. A pesquisa pode ser feita por URL ou por termos, e é retornado um objecto JSON com os itens de resposta.
Foram realizadas 2 recolhas, durante e após o período de campanha eleitoral, que partiram da lista de 410 sites sugeridos pela comunidade, e de 13 887 sites relacionados com as eleições encontrados automaticamente através de motores de busca.
O processo de identificação manual originou uma lista de 337 endereços que documentavam as candidaturas às Eleições Autárquicas de 2017. Note-se que 46% destes endereços apontavam para a rede social Facebook.com e que grande parte destes conteúdos de interesse nacional não puderam ser preservados porque esta empresa privada estrangeira não o permite.
O resultado final foi um arquivo de 2 265 887 ficheiros recolhidos da Web (360 GB).
Nos sites recolhidos encontram-se por exemplo os sites oficiais das campanhas dos candidatos aos vários concelhos e freguesias, notícias na comunicação social, blogs e artigos de opinião.
O Arquivo.pt respeita um período de embargo de 1 ano, pelo que esta colecção só estará disponível para consulta no final de 2018.
Contudo, pode consultar já alguns sites das Eleições Autárquicas anteriores, tais como:
No dia 28 de Novembro de 2017, o Arquivo.pt lançou uma nova versão do seu serviço denominada Afrodite.
Esta nova versão tem como principal novidade a disponibilização de interfaces de utilização adaptadas para dispositivos móveis.
Por outro lado, permite também aceder às versões móveis dos sites preservados.
O Arquivo.pt passou a preservar também a web móvel!
Versão móvel da página de entrada do Arquivo.pt.
É agora mais fácil utilizar o Arquivo.pt em todo o lado
Utilizando o seu telemóvel, experimente pesquisar por todas as versões que o Arquivo.pt preservou do site da organização onde trabalhou ou estudou.
Lista de versões preservadas de um site ao longo do tempo.
Versão móvel da pesquisa textual.
As versões móveis dos sites preservados também podem ser acedidas.
E ainda…
Foram também feitas alterações nas interface de utilização para computadores, incluindo um novo rodapé responsivo e uma nova barra de seleção de idioma.
E publicada a versão alfa de uma nova API para melhorar o acesso automático à informação preservada pelo Arquivo.pt.
Última atualização em 31 de Julho de 2017 às 13:58
O Arquivo.pt está cada vez mais próximo das Universidades
No passado mês de Abril, três investigadores provenientes de contextos diferentes, começaram a desenvolver os seus projectos com uma condição comum: utilizar intensivamente o Arquivo.pt na sua pesquisa.
Esta iniciativa visa criar uma comunidade de investigadores cada vez mais preparada para utilizar o arquivo da Web. O modelo é bastante próximo do BUDDAH Project (UK). Em Portugal podemos fazer mais e melhor.
O Straight-Edge, os jornais portugueses e a FCSH na Web
Ricardo Diogo Duarte, é antropólogo e historiador e encontrou no Arquivo.pt as fontes que precisava para estudar a cultura Straight-Edge, no contexto do punk-hardcore do final dos anos 90, nos subúrbios de Lisboa. Ver projecto.
Diogo Cunha é das Ciências da Comunicação e está a fazer a análise de sites ao longo do tempo, nos jornais Público, Diário de Notícias, Correio da Manhã e Expresso, para compreender a relação entre a interface online e as mudanças, quer na tecnologia quer nos modelos de produção e de distribuição. Ver projecto.
Ricardo Basílio é das Ciências da Documentação e da Informação e propõe uma exposição online sobre os sites da FCSH dos últimos 20 anos para dar visibilidade ao Arquivo.pt na Faculdade, onde foi bibliotecário. Ver projecto.
Grupo Investiga XXI é um espaço interdisciplinar aberto também aos bibliotecários
A coordenação dos trabalhos é do Doutor Daniel Gomes, gestor do arquivo da Web portuguesa, na FCCN. O novo grupo criado para estes projectos chama-se “Investiga XXI” e integra, actualmente, a equipa de engenheiros do Arquivo.pt e os três investigadores, um deles da área da biblioteconomia. No entanto, a perspectiva é a de receber cada vez mais participantes de diversas áreas. Em Abril, por exemplo, houve uma jornada aberta na FCCN e, em Maio, uma aula aberta na FCSH, a convite do CIC.Digital.
As Bibliotecas do Ensino Superior são a mediação que faz falta
O Arquivo.pt tem grande reconhecimento internacional. Na segunda semana de Junho, teve participação, em Londres, na IIPC Web Archiving Conference, o maior evento do género. Nas Universidades, é fundamental que os investigadores conheçam o que é o arquivo da Web nacional e como funciona. Só assim é que passarão a inclui-lo nos seus processos de pesquisa. Estamos a falar de uma infra-estrutura de big data, criada por engenheiros portugueses. Há um grande potencial por explorar.
As Bibliotecas, especialmente as BES, podem ter um papel mediador importante na aproximação entre os arquivos da Web e os investigadores. Poder-se-ia dizer mais, mas deixamos este aspecto para próximas notícias.